domingo, 26 de setembro de 2010

Sindicato da saúde


O Sindicato Nacional Independente dos Trabalhadores da Saúde e Função Pública (Snitsfp) clama pela a atribuição anual de prémios aos trabalhadores destacados, de acordo com o estipulado no Decreto Executivo Nº 384/2001, de 31 de Agosto que aprova tal regulamento.
 
Na sua mensagem por ocasião do 25 de Setembro, dia do trabalhador nacional da Saúde, o secretário geral do Sindicato, Luís João, sublinha que nesta data deve-se atribuir prémios aos trabalhadores da Saúde, mas os gestores das unidades hospitalares ou outros estabelecimentos sanitários têm ignorado a sua implementação, pelo que alerta ao Ministério de Tutela para a tomada de medidas aos incumpridores.
 
Acrescentou que os problemas e desafios são enormes, pelo que urge a necessidade de se identificar e implementar formas inovadoras para serem ultrapassadas as diversas situações que o Ministério da Saúde enfrenta, designadamente os trabalhadores eventuais, os concursos públicos com vagas insignificantes, afectando as promoções dos técnicos que se encontram há muitos anos numa categoria e a admissão de novos funcionários.
 
Luís João reiterou o reconhecimento da OMS no investimento dos recursos humanos, para evitar a saída de técnicos do sector público formados em instituições nacionais e internacionais, para o sector privado, procurando melhores condições, tais como salários mais atractivos, possibilidade de especialização, bem como a aquisição de meios essenciais, aumentando a carência de quadros.
 
O sindicalista apela maior atenção aos profissionais de saúde, investindo-se cada vez mais na sua formação e de forma multifacetada, na melhoria das condições de trabalho em todo o país, possibilitando que exerçam com zelo a abnegação as suas responsabilidades, redobrando-se onde for necessário, tendo em conta que a sua actividade visa ao atendimento humanizado das populações.
 
De acordo com Luís João, infelizmente, com alguma tristeza tem-se notado que as medidas tomadas pelo governo, sobre a política de saúde, principalmente, a construção de novos hospitais, não tem havido uma aposta séria quanto a melhoria das condições de trabalho, nem mesmo, por exemplo, a criação de um fundo de apoio social aos trabalhadores.
 
Esta avaliação, frisou, decorre do facto de que a lei de Base do sistema de Saúde e demais leis complementares e regulamentos, encontrarem-se desajustadas com relação a actual realidade do país, com a agravante de muitos gestores não as porem em prática.
 
O secretário-geral do sindicato disse que a publicação e implementação da nova carreira de enfermagem é urgente, bem como a análise e a aprovação das carreiras do pessoal de apoio hospitalar, técnicos de diagnóstico terapêutica e médica. 
 
Para si, o 25 de Setembro é símbolo do sacrifício de um bem comum, tendo em conta a merecida homenagem ao patriota, nacionalista e profissional Américo Boavida é uma emanação do humanismo dos trabalhadores da Saúde na sua missão de cuidar a sociedade.
 
"Este é um desafio de todos os angolanos, na perspectiva de que a saúde é um dos ramos multisectoriais da economia nacional, desempenhando um papel decisivo no desenvolvimento sustentável de todos os outros sectores vitais", disse. 




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