terça-feira, 21 de setembro de 2010

Minas de Prata de Cambambe, Realidade e não Ficção


"De acordo com a Agência AfroPress, as famosas minas de prata de Cambambe são afinal um facto real e jamais um sonho histórico. Numa nota oficiosa emanada do Ministério de Geologia e Minas do Governo de Angola, emitida esta manhã em Luanda, o governo torna público um segredo muito bem guardado nos últimos nove meses, ao anunciar publicamente a descoberta de vários filões gigantes de prata da mais alta qualidade, perto da comuna de Cafilo-Catilo, no município de Cambambe, a 30 km a Oeste da cidade do Dondo, na Província do Kwanza Norte.
O referido filão gigante de prata fina, de acordo com fontes dignas de crédito no millieu mineiro angolano, é comparável em tamanho e valor ao famoso filão do Cerro de Potosi, na Bolívia, que produziu em média cerca de 45 toneladas de prata por ano durante mais de 350 anos, desde 1546, tornando Potosi a cidade mais rica do mundo durante as últimas décadas do séc. XVI.
Ainda de acordo com a nota oficiosa emanada do Chefe do Gabinete do Ministro, Engenheiro Viegas Macunde, o governo está presentemente na fase final de negociações que levarão à concessão mineira do rico filão ao conhecido grupo angolano AngoMinas, que por sua vez atraíu ao mega-projecto avultado investimento de capitais russos, israelitas e chineses. O Grupo AngoMinas é liderado pela troika composta pelo General Kabunda Kamuenzo (Toco-Toco), General António Fiança (Fisga), e o Contra-Almirante Moisés Alípio Chitundo ( Náufrago).
Estima-se que o complexo mineiro de Cambambe entre em produção em Julho de 2011, após trabalhos de prospecção e construção avaliados em $Kz 23,000,000,000,000 Kwanzas (moeda nacional), estimando-se a produção média anual em 763 toneladas de prata durante cerca de 230 anos, catapultando Angola para o maior produtor de prata na história do mundo.
Devido ao tamanho gigantesco do empreendimento, o Grupo AngoMinas planeia a construção de uma nova cidade próximo de Cafilo-Catilo, a que já deu o nome de Eduardolândia, que irá oferecer abrigo a cerca de 12.000 trabalhadores e suas famílias, tendo a adjudicação do contracto de construção do complexo industrial da mina e da cidade sido prometido ao grupo de construção chinês Lee Pau-Pi, baseado em Shangai, e estima-se que os trabalhos de construção começarão em Junho próximo. Fontes próximas da AngoMinas confirmam ainda que o contracto de provisão de serviços terá sido conferido à ServAngol, chefiada pelo General Balungo Vladimir André (Kapopila)."


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1 comentário:

Afonso Loureiro disse...

E o país continua a saque dos generais...