segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Reabilitação dos Caminhos de Ferro

Ministro garantiu que as locomotivas e carruagens chegam ao país até Abril próximo
Fotografia: Arão Martins
Circulação regular do comboio até finais do primeiro semestre. O ministro dos Transportes, Augusto Tomás, garantiu, em Menongue, província do Kuando-Kubango, que as obras de recuperação do Caminho-de-Ferro de Moçâmedes ficam concluídas até finais do primeiro semestre do próximo ano.
Augusto Tomás, que falava à imprensa depois de desembarcar em Menongue do comboio experimental de passageiros e carga proveniente da Matala (Huíla), garantiu que as vias-férreas ficam concluídas ainda este ano. O Caminho-de-Ferro de Moçâmedes liga as províncias do Namibe, Huíla e Kuando-Kubango.
O ministro Augusto da Silva Tomás garantiu que, depois de terminada a recuperação do canal ferroviário, segue-se a conclusão em detalhe dos sistemas eléctricos, de telecomunicações, acabamentos da fibra óptica, apetrechamento das estações e o treino do pessoal.
Augusto Tomás assegurou que a empresa que reabilita os caminhos-de-ferro em Angola já adquiriu locomotivas, vagões e carruagens que começam a chegar ao país em Abril do próximo ano, para os caminhos-de-ferro de Luanda, de Benguela e Moçâmedes. 
O ministro anunciou que a partir do próximo ano são instalados centros e oficinais para a formação profissional. O ministro dos Transportes anunciou um amplo programa de reformas institucionais dos caminhos-de-ferro de Angola.
Augusto da Silva Tomas afirmou que o Executivo aprovou novos diplomas que regem a actividade ferroviária e um novo figurino funcional do órgão regulador e fiscalizador, o Instituto Nacional dos Caminhos-de-Ferro de Angola. Indicou igualmente a adopção de uma nova estrutura e modelo de gestão das três empresas públicas ferroviárias. Augusto Tomás garantiu que as condições da linha-férrea são boas, fruto do trabalho eficaz em curso e do estado das estações ferroviárias.
O Ministério dos Transportes garante que as empresas do sector empresarial público, com redobrada responsabilidade na oferta de serviços de mobilidade de passageiros e de mercadorias, são hoje avaliadas através da análise de indicadores que permitem à tutela (Ministério dos Transportes) perceber melhor as actividades e a tomada de decisão melhor fundamentada.



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