sábado, 20 de fevereiro de 2010

Mais Desporto: Andebol no Feminino


Após a euforia do CAN, que todos souberam ter-se tratado duma excelente organização angolana, pese o facto, de ter começado ensombrado pelo ataque terrorista sobre a Selecção do Togo, hoje termina mais uma das importações despotivas africanas em que Angola pode ser, pela 13ª vez campeã anfricana: o Campeonato Africano de Andebol Feminino, que decorre no Cairo, Egipto.
in Jornal de Angola:
Angola tenta esta tarde chegar ao seu décimo título de campeã africana de andebol, quando defrontar a Tunísia, na final da 19ª edição da Taça das Nações, que se disputa na cidade do Cairo, Egipto.
O derradeiro duelo da prova coloca frente-a-frente as duas melhores selecções do continente na actualidade. Angola ficou em 11º lugar no Mundial disputado na China, conseguindo a melhor classificação de África, e as tunisinas ocuparam o 14º posto.
Apesar do claro favoritismo de Angola, que nunca perdeu com a Tunísia, a partida prevê-se muito equilibrada, tendo em conta a qualidade dos dois plantéis.
Três vezes campeãs africanas, em 1974, 1976 e 1992, as tunisinas lutam para quebrar um jejum de 18 anos. O êxodo de atletas para a Europa tem sido uma estratégia que os tunisinos acreditam poder guindá-los ao topo do andebol do continente e não só.
Mouna Chebbah, do Esberg da Dinamarca, Noura Ben Slama, do Alcobendas de Espanha, e Manel Kouki, do Nantes de França são algumas das mais referenciadas, num plantel onde metade das jogadoras actua fora da Tunísia.
Em competições anteriores, desde que as meninas de ouro assumiram a liderança da modalidade, apenas numa ocasião a Tunísia forçou Angola a um prolongamento, em jogo a contar para as meias-finais.
Entretanto, no presente CAN, a selecção do norte de África realizou até aqui um percurso irrepreensível, com destaque para as goleadas impostas à República Democrática do Congo (40 - 23), para os quartos-de-final, e à Argélia (36-16), antes de ontem, nas meias-finais.
Por tradição, o sete nacional ultrapassa as magrebinas com forte pressão nas acções defensivas, onde fogem da luta corpo a corpo, com recurso ao contra-ataque.
Do lado de Angola, de acordo com o próprio treinador, a equipa está bem tacticamente e ensaia melhorias no controlo da posse de bola, nas acções ofensivas, já na mira da preparação para o próximo campeonato do Mundo.
Por aquilo que se tem visto, Angola pode alinhar de início com a guarda-redes Maria Pedro, a pivot Bombo Calandula, as pontas Natália Bernardo e Azenaide Carlos e as meias-distância Luísa Kiala, Elzira Barros e Acilene Sebastião (Lourdes Monteiro).
A dupla técnica Paulo Pereira e António Costa tem apostado ainda nas jogadoras Nelma Pedro e Isabel Fernandes para substituir Luísa Kiala e Elzira Barros nas acções defensivas.

Fotografia: José Cola

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