terça-feira, 26 de agosto de 2008

Eleições, Semanários e Eu

Aqui vamos nós lendo a imprensa que nos chega on-line, ouvindo as noticias das rádios audíveis, porque há quem não se consiga ouvir, assim como há quem não se consiga ler.
Hoje chegam-me ecos de Camaleões, aqueles políticos que vão mudando de camisola, mesmo que tenham de vestir uma que outrora combateram ferozmente. E os semanários fazem deles grandes manchetes.
Daqui a pouco ainda vamos fazer confusão com as contratações dos grandes clubes do futebol mundial:
Jorge Valentim contratado enquanto se aguardam mais informações da situação de Carlos Contreiras; Parreia ainda não está com a situação definida, porem parece que assinou por dois clubes.

Mas falemos então dos Semanários.
O NOVO JORNAL fala dos quase 600.000.000 dólares gastos nos financiamentos dos partidos políticos com assento parlamentar. Cada voto valeu 10 dólares. Enquanto Fernando Pacheco afirma que em Angola não há confronto de ideias.

O SEMANÁRIO ANGOLENSE destaca a província do Huambo onde decorre o Milagre do Renascimento, merecendo assim esta semana a visita de Sua Exa. o Presidente da República.
A Huíla veste-se para a eleições.

O Cruzeiro do Sul recarrega com deputados expulsos da UNITA apelam ao voto no MPLA e Kabango quer reposição da História.
O ANGOLENSE volta à carga com os Mutantes/Camaleões, enquanto Kundi Paihama está confiante na vitória e a UNITA trabalha afincadamente na Província do Bié, onde nasceu.
Virando a página da política, o Angolense mostra a existência dum braço de ferro entre as direcções das escolas particulares e os seus clientes.
O APOSTOLADO titula em grande o VOTO DE QUALIDADE e refere que o Fórum Angolano das Autoridades Tradicionais manifesta-se apreensivo em relação ao voto consciente de sobas e camponeses nas eleições de 5 de Setembro considerando que estes não estão suficientemente esclarecidos sobre o voto de Setembro.
A Folha 8 na, posição de vidente, dá à estampa a fraude e batotas eleitorais, por antecipação, chama de pobre a CNE e acusa Carlos Contreiras de prostituição financeira.
E assim passou mais uma semana


Pensar e Falar Angola

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