CRIANÇA DO MUNDO
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Na imensidão do só no horizonte
Descalço na terra a vida é bela
Bate à porta e entra na rua
Menino que joga com bola de pano
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Goleiro pra cá goleiro pra lá
Metade de uns metade de outros
Juiz não mas Pelé e Schillaci há ..
Bola voando à baliza chutada
Grito de gol : pelééé ... marcou !!!
Volta ao centro o astro contente .
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Sorriso de menino , diz o caminho
Mostra a estrada da rua perdida
Diz o destino da Eva no tempo
Aponta teu dedo ao sol , que diz ?
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Seja eu de si pequeno
Imagem de um sol maior
Na rua de ti mostrada !
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E os tambores da noite ecoam´
Nas vozes do vento a vibrar´
Dizendo de ti menino do mundo
Dizendo no olhar o que lhe vai
Na alma de seu calmo ardor
Nos espaços dos tempos
De seu sofrer sem pão e "Con/dor"
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Dizei montes o que vedes do céu
Da flor criança em jardins de Jasmim
Falai ser alado que voas alto
Da imensidão do só nas alturas
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Falai criança , o que dizes ?"
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As pernas grandes dos homens
Gostam de assustar meninos
Fazem guerras e não se olham
E não sabem escutar o vento
Nos castelos areados à beira-mar
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Só quero brincar na terra
De deuses adultos crescidos
Com alma no sorriso do olhar
Só quero rosas , espinhos para quê ?
Só quero a paz dos humanos brincar " .
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Sei criança o que dizes ?
(vfr)
(vfr)
2 comentários:
Boa Tarde,
Acabei de criar um novo o site, o "escritores de blogues" (para visualizar o site basta clickar no meu nome). Este site é uma rede social destinada a todos os escritores de blogues que o fazem em português. O objectivo é criar um espaço comum a todos para que seja facilitado o contacto e a visibilidade de novos projectos independentemente da ferramenta (blogspot, sapo, wordpress) que utilizam.
Neste sentido gostava de o convidar, e a todos os escritores de blogues que estiverem interessados. Para tal basta seguir o link e carregar onde diz "Join this network".
Muito obrigado pela atenção,
Melhores Cumprimentos,
Stran
"INFÂNCIA
as crianças brincam nas praias dos seus pensamentos
e banham-se no mar dos seus longos sonhos
a praia e o mar das crianças não têm fronteiras
e por isso todas as praias são iluminadas
e todos os mares têm manchas verdes
mas muitas vezes as crianças crescem
sem voltar à praia e sem voltar ao mar."
Fernando Sylvan, in "Tempo teimoso", Janeiro 1972
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