terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

LUANDA


Luanda


Foi numa noite de luanda
que um clarão me abalou em lobito
como fosse um raio de susto, um facho místico
talvez o sol tenha esquecido
uma gota do dia na noite
pra saciar a sede do espírito em seu pernoite
ou foi o ar que incendiou
num grito da mãe oxum
dizendo: "menino, onde é que tu anda?
Eu te batizo africamente
com o fogo que deus lavrou tua semente"
luanda, luanda, luanda, luanda
luanda, luanda, luanda, luanda
luanda, luanda, luanda, luanda


Djavan








Pensar e Falar Angola

Sem comentários:

Homenagem a Manuel Victória Pereira

12/4/2024 — Livraria Kiela, em Luanda, acolhe emotiva homenagem a Manuel Fonseca da Victória Pereira e apresenta a obra poética "Versos...