Dificilmente se encontrará um maior contraste entre a música e a letra de uma canção do que neste "Bartolomeu", de Eduardo Paim. Eu, pelo menos, não me recordo de alguma vez ter encontrado um contraste maior do que este.
A música, como se pode ouvir, é extremamente alegre, exuberante e irresistível, convidando à dança e ao júbilo.
A letra, muito pelo contrário, é extremamente triste. De acordo com ela, Bartolomeu terá sido alguém que desapareceu sem deixar rasto. O autor da letra chama por ele em vão («Bartolomeu! Bartolomeu!»), enquanto procura sozinho («ubeka wami») o seu amigo do coração («kamba dia muxima»), de noite e de dia («'suku ni mwanya»), chorando («ngi ku dila») e interrogando-se se a morte o terá levado («se Kalunga wa mu ambata»).
Este é um tipo de tema que era relativamente comum na música popular angolana e que retrata uma situação que se deseja profundamente que não se repita nunca mais.
2 comentários:
Dificilmente se encontrará um maior contraste entre a música e a letra de uma canção do que neste "Bartolomeu", de Eduardo Paim. Eu, pelo menos, não me recordo de alguma vez ter encontrado um contraste maior do que este.
A música, como se pode ouvir, é extremamente alegre, exuberante e irresistível, convidando à dança e ao júbilo.
A letra, muito pelo contrário, é extremamente triste. De acordo com ela, Bartolomeu terá sido alguém que desapareceu sem deixar rasto. O autor da letra chama por ele em vão («Bartolomeu! Bartolomeu!»), enquanto procura sozinho («ubeka wami») o seu amigo do coração («kamba dia muxima»), de noite e de dia («'suku ni mwanya»), chorando («ngi ku dila») e interrogando-se se a morte o terá levado («se Kalunga wa mu ambata»).
Este é um tipo de tema que era relativamente comum na música popular angolana e que retrata uma situação que se deseja profundamente que não se repita nunca mais.
BARTOLOMEOOOO, BARTOLOMEOOOO
(aiué)
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