quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Encerrado workshop do sub-comité militar da SADC para Vih/Sida

Encerrado workshop do sub-comité militar da SADC para Vih/Sida 


Luanda – O segundo Workshop do Sub-Comité Técnico Militar da  SADC para o  Vih/Sida  encerrou  hoje, quinta-feira, em Luanda,  com  a aprovação e leitura do comunicado final,  documento de onde  constam  aspectos que vão reforçar a estratégia de  luta contra  esta doença ao nível das unidades  militares  da região.

 A  cerimónia de encerramento  foi proferida  pelo Chefe  Adjunto do  Estado Maior  General  das Forças Armadas  Angolanas (FAA) para  Educação Patriótica, General, Egídio  de Sousa  Santos,  na presença de altas patentes  representantes  de vários países  ao nível da região e convidados.

Para  o desfecho dos trabalhos que decorreram de 27 a 29  do mês  em curso  foram  entregues  brindes  diversos  aos chefes das delegações  militares de saúde  da SADC presentes,  além do prémio  de investigação  biomédica  ao coronel-médico, Pedro Maria  de Carvalho.

Este  evento do Sub-Comité Técnico Militar da SADC decorreu  sob lema central “ A prevenção, O  Tratamento  e o Acompanhamento  de Casos  de Vih/Sida”, com o objectivo  de mobilizar  as  sinergias  requeridas  em prol  da implementação do Plano  Estratégico  Regional.

A troca de experiência  na abordagem dos  temas permitiu aos participantes  elaborar  estratégias  próprias  que visam  melhorar a gestão dos serviços de saúde  militar, de acordo com documento da comissão  científica a que a Angop teve acesso.

Considerado um problema de saúde  pública de  grande magnitude a nível mundial  e em particular  na África  Austral,  o Vih/Sida  representa uma ameaça séria e risco para os efectivos das Forças Armadas da SADC.




Os resultados dos programas de circuncisão masculina voluntária no seio dos recrutas e efectivos das Forças Armadas de Angola e Zâmbia, como uma via de combate da infecção do  Vih/Sida, é apresentado hoje, quinta-feira, no terceiro e último dia dos trabalhos do II Workshop do Sub-Comité Técnico Militar da SADC para o Vih/Sida.
 
Estes documentos são apresentados pela coordenadora do programa de Vih/Sida nas Forças Armadas Angolanas, tenente-coronel Adelina Siquili, e o especialista da Zâmbia, major Samson Tembo.
 
A circuncisão masculina actualmente está a ser considerada como um método de prevenção contra a infecção do Vih/Sida.
 
Dados apresentados quarta-feira pelo director regional da Organização Mundial de Saúde (OMS), Luís Gomes Sambo, neste encontro, constatou-se que em certos países tais como Mali, Mauritânia e Senegal, onde a prática de circuncisão masculina é habitual, a prevalência de infecção é baixa.
 
Outros estudos feitos em 2007, pelos peritos da OMS e a ONUDISA, isto em 2007, indicam haver provas de que a circuncisão masculina realizada em condições de segurança teria contribuído para a redução do risco de infecção pelo VIH com cerca de 60 porcento.
 
A partir daí, de acordo com Luís Gomes Sambo, alguns países particularmente da África Austral intensificaram a prática de circuncisão masculina no quadro das medidas de prevenção contra as infecções contra vih.
 
Na nossa região, seguiu, 13 países estão a praticar a circuncisão masculina como preventivo, entre eles, Moçambique, Zimbabwé, Namíbia, África do Sul, Suazilândia, Zâmbia, Zimbabwe, Rwanda, Kenya, Tanzânia Uganda e outros.
 
“Estes aplicam um método clássico de circuncisão, mas há novos métodos que estão a chegar no mercado e que se encontram em fase experimental, mas parecem ser promissores”, deu a conhecer o director regional da OMS.


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