Hoje começou em Luanda a ser emitido o novo Bilhete de Identidade. Gradualmente vai substituir os antigos e se vai estender ao restante país a sua emissão. Já não era sem tempo, dirão alguns, indiferentes estarão outros. É muito mais difícil de ser falsificado, dizem-me. Mas eu já sou um séptico crónico, pelo que duvido que não apareçam em breve as falsificações, revistas e melhoradas. Quanto ao ponto da discórdia, inclusão da raça ou não, eu direi que estatisticamente terá o seu interesse, porém duvido que tenha algum o facto de lá estar escrito ou não. A fotografia mostra quer a gente queira ou não. Mas é isso importante? Outro ponto passível de discutir. Não contem comigo para essa discussão. Estou em crer que mais milénio menos milénio, com a globalização acelerada que se verifica em todos os campos, esse ponto constará apenas no compêndio de História.
Hoje, se se contasse quilómetro por quilómetro, o alcatrão ultrapassou os níveis de 1974. Fico contente, mas ao mesmo tempo triste, porque me lembro dos anos intermináveis que felizmente, um dia terminaram, de guerra que impediu que o pensamento estivesse na construção nacional e estava apenas na defesa nacional.
Hoje, alegra-me ler que o investimento privado nacional ultrapassou o externo. Várias leituras podem aqui ser feitas nesta frase. A mim só me faz lembrar uma palavra: confiança. Falta-me no entanto ler onde está a ser efectuado esse investimento, geográfica e áreas de acção.
Hoje foi o que me apeteceu escrever.
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