Campos de batalha transformados em arrozais
A primeira fase experimental do projecto denominado "Fazenda agro-industrial do Longa" começou em princípios de NovembroFotografia: Carlos PaulinoAs extensas pradarias que circundam o rio Longa, no município do Cuito Cuanavale, estão a ser preparadas para o cultivo de arroz em grande escala, conforme um acordo entre o Executivo e a multinacional chinesa “CAMC-Engineering”.A primeira fase experimental do projecto denominado “Fazenda agro-industrial do Longa” começou em princípios de Novembro, com o lançamento de 25 tipos diferentes de sementes de arroz para determinar qual delas se adapta melhor ao terreno e ao clima da região.O director provincial da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas, Francisco Manuel Mateus, disse que o mês de Abril vai ser determinante para o projecto, porque é o período escolhido para a colheita da fase experimental e verificar quais são as sementes vão ser cultivadas nas terras alagadas do rio Longa.O projecto está avaliado em 76 milhões de dólares e é financiado pelo Governo da China. Na primeira fase vai produzir, a partir do próximo ano, 15 mil toneladas de arroz e gerar mais de 800 novos postos de trabalho na região. A cultura do arroz exige mão-de-obra intensiva, ainda que as “chanas” alagadas facilitem o trabalho.Francisco Manuel Mateus realçou que as sementes de arroz estão a ser testadas em dois campos distintos, sendo uma na zona completamente alagada e a outra num perímetro de terreno seco, nas proximidades do rio Longa. Os viveiros em terrenos secos estão em grande risco devido à prolongada estiagem que se abate sobre a província do Kuando-Kubango. A empresa CAMC Engineering vai explorar o projecto de produção de arroz na Fazenda Agro-industrial do Longa num prazo de cinco anos e depois a propriedade agrícola vai passar para a responsabilidade do Executivo, que deve criar todas as condições para aumentar os níveis de produção de arroz e garantir ainda mais postos de trabalho.Francisco Manuel Mateus salientou que a Fazenda Agro-industrial do Longa é o primeiro projecto-piloto a nível nacional de produção de arroz em grande escala. O sucesso deste empreendimento vai garantir oportunidades noutras regiões do país, com realce para o aumento do rendimento das famílias camponesas e a promoção do desenvolvimento das comunidades rurais. “Por esta razão é que a sua concretização vai ser uma mais-valia para o desenvolvimento socioeconómico do Kuando-Kubango e o programa do Executivo de combate à pobreza, tendo em conta que o país ainda regista um grande défice de produção de arroz e por isso recorre à importação deste produto, sobretudo da China, Israel e dos Estado Unidos da América”, disse Francisco Manuel Mateus.
A primeira fase experimental do projecto denominado "Fazenda agro-industrial do Longa" começou em princípios de Novembro
Fotografia: Carlos Paulino
As extensas pradarias que circundam o rio Longa, no município do Cuito Cuanavale, estão a ser preparadas para o cultivo de arroz em grande escala, conforme um acordo entre o Executivo e a multinacional chinesa “CAMC-Engineering”.
A primeira fase experimental do projecto denominado “Fazenda agro-industrial do Longa” começou em princípios de Novembro, com o lançamento de 25 tipos diferentes de sementes de arroz para determinar qual delas se adapta melhor ao terreno e ao clima da região.
O director provincial da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas, Francisco Manuel Mateus, disse que o mês de Abril vai ser determinante para o projecto, porque é o período escolhido para a colheita da fase experimental e verificar quais são as sementes vão ser cultivadas nas terras alagadas do rio Longa.
O projecto está avaliado em 76 milhões de dólares e é financiado pelo Governo da China. Na primeira fase vai produzir, a partir do próximo ano, 15 mil toneladas de arroz e gerar mais de 800 novos postos de trabalho na região. A cultura do arroz exige mão-de-obra intensiva, ainda que as “chanas” alagadas facilitem o trabalho.
Francisco Manuel Mateus realçou que as sementes de arroz estão a ser testadas em dois campos distintos, sendo uma na zona completamente alagada e a outra num perímetro de terreno seco, nas proximidades do rio Longa. Os viveiros em terrenos secos estão em grande risco devido à prolongada estiagem que se abate sobre a província do Kuando-Kubango.
A empresa CAMC Engineering vai explorar o projecto de produção de arroz na Fazenda Agro-industrial do Longa num prazo de cinco anos e depois a propriedade agrícola vai passar para a responsabilidade do Executivo, que deve criar todas as condições para aumentar os níveis de produção de arroz e garantir ainda mais postos de trabalho.
Francisco Manuel Mateus salientou que a Fazenda Agro-industrial do Longa é o primeiro projecto-piloto a nível nacional de produção de arroz em grande escala. O sucesso deste empreendimento vai garantir oportunidades noutras regiões do país, com realce para o aumento do rendimento das famílias camponesas e a promoção do desenvolvimento das comunidades rurais. “Por esta razão é que a sua concretização vai ser uma mais-valia para o desenvolvimento socioeconómico do Kuando-Kubango e o programa do Executivo de combate à pobreza, tendo em conta que o país ainda regista um grande défice de produção de arroz e por isso recorre à importação deste produto, sobretudo da China, Israel e dos Estado Unidos da América”, disse Francisco Manuel Mateus.
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