“Clássicos da minha Alma” na voz de Waldemar Bastos
A música de Angola entrou definitivamente nos anais da história contemporânea pela mão de Waldemar Bastos, compositor angolano, músico e cantor, e, bem assim, das suas obras com as quais já de há muito nos vem deliciando e abrindo os nossos corações e as nossas mentes para a harmonia e a beleza supremas que delas são apanágio.
De facto, o jornal Los Angeles Times acaba de anunciar a publicação e o lançamento do livro intitulado 1000 Recordings To Hear Before You Die, escrito por um dos mais respeitados e prestigiados críticos de música dos Estados Unidos da América, de seu nome Tom Moon.
E nessa obra, que constitui um incontornável referencial da História da Música universal - incluindo, por isso, referências a autores como Mozart, Beethoven, Miles Davis, Bob Marley, Bob Dylan, os Beatles ou Carmen -, Waldemar Bastos aparece, como destaque - no capítulo dedicado à “Music to inspire reflection” (música para inspirar à reflexão) e para a “contemplação do Cosmos” -, ao lado de um dos nomes de maior reputação intemporal, o do compositor clássico barroco J. S. Bach.
Não existem quaisquer dúvidas de que a força estética e espiritual da música de Waldemar Bastos representa, em si mesma, uma autêntica vaga de Renascimento artístico.
Trata-se, assim, de mais um reconhecimento público, à escala mundial, que muito nos honra pelo mérito deste artista e compositor que tanto tem dado à nossa terra, dignificando a arte em geral e, muito em particular, a música de Angola.
Esta divulgação constitui, pois, mais uma forte alegria e uma saliente vitória de todos os amantes da música e, muito em particular, dos Angolanos, a somar ao novo tempo do advento da Paz e da vida democrática e pacífica que o País, afortunadamente, vive hoje em dia.
Porém, já de há muito que os sinais do reconhecimento da elevada expressividade melódica e espiritual, que a música de Waldemar Bastos persistentemente trilhava, se vinham tornando evidentes.
De facto, a sua música é tocada na Igreja da Sagrada Família, em Luanda, nas cerimónias fúnebres, nos actos reconciliatórios das famílias e nos casamentos enquanto elemento da celebração e de união. As suas músicas e letras são também analisadas através de workshops reaizados em Universidades Amricanas, tais como a University of Texas at Austin, California State Polytechnic University, Pomona, em colóquios e nas mais diversas reuniões por todo o Mundo. As obras de Waldemar Bastos são divulgadas também na Internet e já vêm sendo utilizadas, muitas vezes, em sessões de musicoterapia, tanto em crianças, como em adultos.
Waldemar Bastos empresta a sua música às campanhas contra a utilização das minas anti-pessoais no Japão colaborando, com Riuchi Sakamoto, na musíca e videoclip “Zero Landmine” gravado na cadeia de TV (TBS) com a participação de S. S. o Dalai Lama. Este disco já vendeu mais de 1,5 milhão de cópias e a respectiva receita foi usada para financiar acções de desminagem de campos em Angola, em Moçambique e no Camboja.
Waldemar Bastos também sempre fez uso da sua música para o alívio do sofrimento dos pacientes, cantando nos hospitais e para os mais pobres e desafortunados, em vários Países onde é solicitado, nomeadamente em Angola, Moçambique e Suíça.
Talvez por todos estes motivos - entre outros - tenham os príncipes do Mónaco diligenciado, em 2002, para conhecerem pessoalmente Waldemar Bastos e contactarem directamente com a sua música, que acabou por originar uma amizade verdadeira.
A estatura e a dimensão artística e estética do artista Waldemar Bastos e da sua obra, bem como o reconhecimento universal que lhes é prestado, ficam bem patentes nos seguintes aspectos - entre muitos outros que pode exibir - do seu Curriculum (Ver caixa).
As músicas de Waldemar Bastos estão gravadas pela nova geração de músicos em Angola, tais como o grupo Génesis (canção Velha Chica) Mestre Geraldo (interpretando a canção no Carnaval de Angola “Xé Menino, não fala política”), mas também pelos grupos internacionais Sadazzinia e Active Member (Grécia), assim como outros grupos da Alemanha, a artista Michaella, da Holanda, Hinka e de Portugal, Dulce Pontes e Boss AC. Há ainda a considerar a participação, nos Estados Unidos da América, no trabalho “Africa Celebrates U2” - Love is Blindness, um tributo prestado a Bono VOX, vocalista dos U2, para apoiar a luta contra o HIV/SIDA e a Malária em Africa e a colaborações com artistas de renome internacional, tais como, pianista Keiko Matsui, Derek Nakamoto, David Byrne, Arto Lindsay, Pina Baucht, e Chico Buarque.
O reconhecimento da sua obra está expresso em artigos, entrevistas e trabalhos de reconhecimento público da sua obra, designadamente: Na revista Diógenes, no jornal El País, no jornal New York Times, no jornal Chicago Tribune, no Jornal Libération, no Jornal El Mundo, no jornal Philadelphia, no jornal Herald Tribune e no jornal The Times (londres).
Waldemar Bastos encontra-se actualmente a ultimar, nos Estados Unidos, a obra denominada Clássicos da Música de Angola – Clássicos da Minha Alma, que conta vir a divulgar, em primeira mão, no seu País.
O nosso Waldemar Bastos, acaba recentemente de actuar em dois dos mais prestigiados teatros dos Estados Unidos da América, Museu Paul Getty e UCLA’s Royce Hall, onde lhe foi dada a honra de fazer a abertura da Gala das Vozes Espirituais do Mundo, fazendo também a sua apresentação na abertura do Grand Performing Art Center of Los Angeles, fechando o ano no Teatro de Ponte Vedra, Sines, Munich e no prestigiado clássico teatro Londrino Queen Elizabeth Hall.
Cronologia do cantor
Quando completou 50 anos, Waldemar Bastos desfez a longa ausência e voltou a Angola. Radicado em Portugal há três décadas, o músico pôs termo à diáspora. Renascence, o seu último trabalho discográfico, é uma espécie de celebração desse reencontro com a terra de cujas raízes nunca se separou. Um álbum que nos primeiros quatro meses de 2004 passeou pelo top europeu de world music - onde chegou a figurar em segundo -, e só há uma semana foi estreado em Portugal.
O regresso a Angola seguiu um itinerário complicado. Gravado em Málaga, Berlim, Londres e Istambul, Renascence foi lançado por uma editora holandesa -World Circuit, a mesma por que gravam Marisa e Sara Tavares - e produzido por um jamaicano. Renascence é a colecção de dez temas atravessados por duas dezenas de músicos. Por aqui se cruzam percussões e vozes mestiças, metais britânicos e da Martinica, um rendilhado de guitarras acústicas e eléctricas de Angola e Moçambique, Congo e Guiné- -Bissau, Portugal e Guiné-Conacri. E ainda um septeto de cordas turcas. “É um encontro feliz entre cristãos e muçulmanos, africanos e europeus, gente que comigo encontrou afinidades musicais”, são palavras de Waldemar Bastos, de quem vamos absorver os principais momentos da carreira:
1999- O New York Times considerou o álbum Preta Luz como um dos melhores trabalhos da década e, naquele mesmo ano, o artista foi agraciado com o award “Emerging Artist of The Year”. Tudo isto constituíam já sinais evidentes de uma grande respeitabilidade pública por uma carreira conseguida, contudo, sempre “a pulso”.
2007- Recebe o diploma de Mérito da UNAC - a União dos Artistas e Compositores Angolanos -, na qualidade de um dos selis membros- fundadores.
1976-Vence o primeiro concurso do Prémio Nacional de Música de Angola atribuído pelo Ministério da Cultura.
1999- a banda sonora do Álbum Preta Luz foi adoptada no filme de Hollywood “Sweepers” e na película “Muxima”.
2000- foi o único artista estrangeiro convidado para cantar na cerimónia de transladação do corpo da fadista Amália Rodrigues, para o Panteão Nacional, ano após a sua morte.
2001- Convidado a apresentar um programa na Televisão Portuguesa de Músicas do Mundo, com matizes africanas, europeias, americanas e asiáticas de nome Waldemar B.
2008- Recebe o diploma de reconhecimento dos Capitães de Abril pela participação na luta democrática contra o fim da ditadura em Portugal e recebe também a Comenda atribuída pela Câmara de Comércio e Indústria Portugal-Angola por mérito cultural no estabelecimento de pontes entre Portugal, o Brasil e a CPLP.
A música de Angola entrou definitivamente nos anais da história contemporânea pela mão de Waldemar Bastos, compositor angolano, músico e cantor, e, bem assim, das suas obras com as quais já de há muito nos vem deliciando e abrindo os nossos corações e as nossas mentes para a harmonia e a beleza supremas que delas são apanágio.
De facto, o jornal Los Angeles Times acaba de anunciar a publicação e o lançamento do livro intitulado 1000 Recordings To Hear Before You Die, escrito por um dos mais respeitados e prestigiados críticos de música dos Estados Unidos da América, de seu nome Tom Moon.
E nessa obra, que constitui um incontornável referencial da História da Música universal - incluindo, por isso, referências a autores como Mozart, Beethoven, Miles Davis, Bob Marley, Bob Dylan, os Beatles ou Carmen -, Waldemar Bastos aparece, como destaque - no capítulo dedicado à “Music to inspire reflection” (música para inspirar à reflexão) e para a “contemplação do Cosmos” -, ao lado de um dos nomes de maior reputação intemporal, o do compositor clássico barroco J. S. Bach.
Não existem quaisquer dúvidas de que a força estética e espiritual da música de Waldemar Bastos representa, em si mesma, uma autêntica vaga de Renascimento artístico.
Trata-se, assim, de mais um reconhecimento público, à escala mundial, que muito nos honra pelo mérito deste artista e compositor que tanto tem dado à nossa terra, dignificando a arte em geral e, muito em particular, a música de Angola.
Esta divulgação constitui, pois, mais uma forte alegria e uma saliente vitória de todos os amantes da música e, muito em particular, dos Angolanos, a somar ao novo tempo do advento da Paz e da vida democrática e pacífica que o País, afortunadamente, vive hoje em dia.
Porém, já de há muito que os sinais do reconhecimento da elevada expressividade melódica e espiritual, que a música de Waldemar Bastos persistentemente trilhava, se vinham tornando evidentes.
De facto, a sua música é tocada na Igreja da Sagrada Família, em Luanda, nas cerimónias fúnebres, nos actos reconciliatórios das famílias e nos casamentos enquanto elemento da celebração e de união. As suas músicas e letras são também analisadas através de workshops reaizados em Universidades Amricanas, tais como a University of Texas at Austin, California State Polytechnic University, Pomona, em colóquios e nas mais diversas reuniões por todo o Mundo. As obras de Waldemar Bastos são divulgadas também na Internet e já vêm sendo utilizadas, muitas vezes, em sessões de musicoterapia, tanto em crianças, como em adultos.
Waldemar Bastos empresta a sua música às campanhas contra a utilização das minas anti-pessoais no Japão colaborando, com Riuchi Sakamoto, na musíca e videoclip “Zero Landmine” gravado na cadeia de TV (TBS) com a participação de S. S. o Dalai Lama. Este disco já vendeu mais de 1,5 milhão de cópias e a respectiva receita foi usada para financiar acções de desminagem de campos em Angola, em Moçambique e no Camboja.
Waldemar Bastos também sempre fez uso da sua música para o alívio do sofrimento dos pacientes, cantando nos hospitais e para os mais pobres e desafortunados, em vários Países onde é solicitado, nomeadamente em Angola, Moçambique e Suíça.
Talvez por todos estes motivos - entre outros - tenham os príncipes do Mónaco diligenciado, em 2002, para conhecerem pessoalmente Waldemar Bastos e contactarem directamente com a sua música, que acabou por originar uma amizade verdadeira.
A estatura e a dimensão artística e estética do artista Waldemar Bastos e da sua obra, bem como o reconhecimento universal que lhes é prestado, ficam bem patentes nos seguintes aspectos - entre muitos outros que pode exibir - do seu Curriculum (Ver caixa).
As músicas de Waldemar Bastos estão gravadas pela nova geração de músicos em Angola, tais como o grupo Génesis (canção Velha Chica) Mestre Geraldo (interpretando a canção no Carnaval de Angola “Xé Menino, não fala política”), mas também pelos grupos internacionais Sadazzinia e Active Member (Grécia), assim como outros grupos da Alemanha, a artista Michaella, da Holanda, Hinka e de Portugal, Dulce Pontes e Boss AC. Há ainda a considerar a participação, nos Estados Unidos da América, no trabalho “Africa Celebrates U2” - Love is Blindness, um tributo prestado a Bono VOX, vocalista dos U2, para apoiar a luta contra o HIV/SIDA e a Malária em Africa e a colaborações com artistas de renome internacional, tais como, pianista Keiko Matsui, Derek Nakamoto, David Byrne, Arto Lindsay, Pina Baucht, e Chico Buarque.
O reconhecimento da sua obra está expresso em artigos, entrevistas e trabalhos de reconhecimento público da sua obra, designadamente: Na revista Diógenes, no jornal El País, no jornal New York Times, no jornal Chicago Tribune, no Jornal Libération, no Jornal El Mundo, no jornal Philadelphia, no jornal Herald Tribune e no jornal The Times (londres).
Waldemar Bastos encontra-se actualmente a ultimar, nos Estados Unidos, a obra denominada Clássicos da Música de Angola – Clássicos da Minha Alma, que conta vir a divulgar, em primeira mão, no seu País.
O nosso Waldemar Bastos, acaba recentemente de actuar em dois dos mais prestigiados teatros dos Estados Unidos da América, Museu Paul Getty e UCLA’s Royce Hall, onde lhe foi dada a honra de fazer a abertura da Gala das Vozes Espirituais do Mundo, fazendo também a sua apresentação na abertura do Grand Performing Art Center of Los Angeles, fechando o ano no Teatro de Ponte Vedra, Sines, Munich e no prestigiado clássico teatro Londrino Queen Elizabeth Hall.
Cronologia do cantor
Quando completou 50 anos, Waldemar Bastos desfez a longa ausência e voltou a Angola. Radicado em Portugal há três décadas, o músico pôs termo à diáspora. Renascence, o seu último trabalho discográfico, é uma espécie de celebração desse reencontro com a terra de cujas raízes nunca se separou. Um álbum que nos primeiros quatro meses de 2004 passeou pelo top europeu de world music - onde chegou a figurar em segundo -, e só há uma semana foi estreado em Portugal.
O regresso a Angola seguiu um itinerário complicado. Gravado em Málaga, Berlim, Londres e Istambul, Renascence foi lançado por uma editora holandesa -World Circuit, a mesma por que gravam Marisa e Sara Tavares - e produzido por um jamaicano. Renascence é a colecção de dez temas atravessados por duas dezenas de músicos. Por aqui se cruzam percussões e vozes mestiças, metais britânicos e da Martinica, um rendilhado de guitarras acústicas e eléctricas de Angola e Moçambique, Congo e Guiné- -Bissau, Portugal e Guiné-Conacri. E ainda um septeto de cordas turcas. “É um encontro feliz entre cristãos e muçulmanos, africanos e europeus, gente que comigo encontrou afinidades musicais”, são palavras de Waldemar Bastos, de quem vamos absorver os principais momentos da carreira:
1999- O New York Times considerou o álbum Preta Luz como um dos melhores trabalhos da década e, naquele mesmo ano, o artista foi agraciado com o award “Emerging Artist of The Year”. Tudo isto constituíam já sinais evidentes de uma grande respeitabilidade pública por uma carreira conseguida, contudo, sempre “a pulso”.
2007- Recebe o diploma de Mérito da UNAC - a União dos Artistas e Compositores Angolanos -, na qualidade de um dos selis membros- fundadores.
1976-Vence o primeiro concurso do Prémio Nacional de Música de Angola atribuído pelo Ministério da Cultura.
1999- a banda sonora do Álbum Preta Luz foi adoptada no filme de Hollywood “Sweepers” e na película “Muxima”.
2000- foi o único artista estrangeiro convidado para cantar na cerimónia de transladação do corpo da fadista Amália Rodrigues, para o Panteão Nacional, ano após a sua morte.
2001- Convidado a apresentar um programa na Televisão Portuguesa de Músicas do Mundo, com matizes africanas, europeias, americanas e asiáticas de nome Waldemar B.
2008- Recebe o diploma de reconhecimento dos Capitães de Abril pela participação na luta democrática contra o fim da ditadura em Portugal e recebe também a Comenda atribuída pela Câmara de Comércio e Indústria Portugal-Angola por mérito cultural no estabelecimento de pontes entre Portugal, o Brasil e a CPLP.
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