quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Angolanidade: construção das identidades angolanas

Angolanidade: construção das identidades angolanas

Resumo

A formação do território hoje Angola é o resultado de uma luta consciente de uma elite diversificada consciente dos seus objectivos que, em três fases criaram o Estado angolano: 1961 até 1975; 1975 até 1992 e, 1992 até 2002. Ora, neste território chamado Angola estava sediadas inúmeras identidades patrimoniais, e realizaram interessantes dinâmicas com as novas identidades oriundas de fora e, desde então, fervem-se várias propostas identitárias na construção da sociedade angolana. O projecto sobre angolanidade vem, pelo menos teoricamente, nutrir esperança sobre o futuro de Angola. Para compreender esta construção vertiginosa das identidades angolanas, dividimos os agentes sociais angolanos em “Eu”, “Não-Eu” e “Outro”. A partir deste modelo, confrontamos várias teorias existentes e compreendendo outras.

Etimologicamente, angolanidade pode significar: (1) valores de Angola/angolanos; (2) qualidades dos Angolanos. Isto é: a palavra é construída de angola, e do sufixo [ni]dade, qualidade, valor.
Ao longo de tempo, o termo foi amplamente utilizado, ganhou outros sentidos e beneficiando de “ensaios” de teorização e, até hoje, é ainda motivo de releitura. Geralmente, a “pouca história” desta teorização leva-nos a resumi a definição da maneira seguinte: “Angolanidade é a idealização ou tentativa de teorização sobre o Estado-nação angolano”.


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