quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Me apetece falar

Não tenho numerado as vezes que me apetece falar por aqui. Vou falando quando tenho algo a dizer sobre o que quer que seja, desde que o tema não saia da razão deste espaço.
Custa-me ver Senhoras degladiando-se ferozmente, insultuosamente até, por causa da Angolanidade. Ambas têm razão e ambas a perdem na razão inversa em que argumentam as suas razões. Ciúmes, diria eu. Quem nasceu primeiro, a galinha ou o ovo? Como eu não sei, aqui também não vou debater sobre este tema nem sobre as Senhoras, que são angolanas e sei que estimam muito em sê-lo. Debatam-se nos seus espaços que eu, da arquibancada, vou assistindo e rindo. Feitios, eu sei.
Custa-me muito mais ver certos portugueses que, por razões que me ultrapassam, têm de emigrar para terras angolanas e aproveitando-se do clima tropical arejam-se na leveza do falar e 'blogam' infernizando a terra que afinal de contas lhes alimenta a conta bancária. Eu sei que assinam, e não são tão ignóbeis que usam o anonimato, como muitos outros, portugueses e brasileiros, que mediocremente, em blogs ou no Twitter, vão arranzando o que a visão lhes deixa ver. Mas falar tão mal e não ter acção positiva... não são necessários mais treinadores de bancada.
Como estamos em época natalícia, e a razão deste meu falar, é que todos os intervenientes neste 'post' tenham aqui espaço para editar as razões que pensam que lhes assistem e assim receber como penso que merecem, a visita do Pai Natal, figura que eu particularmente não tenho nenhuma crença.


Pensar e Falar Angola

1 comentário:

Unknown disse...

Vou em fevereiro/março para Luanda para fazer meu Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. O tema do meu livro-reportagem fotográfico é o cotidinao e inclusão/exclusão social os mutilados vítimas da guerra. Você mora em Luanda? Conhece deficientes físicos que ficaram assim por causa da guerra? Pode me indicar lugares onde eu possa encontrar pessoas mutiladas?

Obrigada e aguardo resposta!

Gabriela