Não é apanágio deste BLOG meter-se em coisas de POLITICA. É evidente que todos os que têm vindo a colaborar têm as suas opiniões, mesmo que aqui não a manifestem.
Não vou falar da minha escolha, falarei aqui, em breves linhas a minha interpretação do que foi a campanha eleitoral.
O MPLA é, como o próprio nome indica um movimento. Isto leva a que se adapte às circunstâncias, aos tempos e aos diversos presentes que Angola no seu todo representa. Com isto digo que a direcção do MPLA tem sabido manter-se no actualmente circunstancial, usando toda a sua experiência governativa para neste fase mostrar trabalho que, sem elogios, diria de qualidade, mesmo que às vezes possa parecer haver um certo grau megalómano.
A UNITA baralhando-se na ausência de pluralidade politica com o esquecimento das acções mantidas nos anos de guerra civil, só nos últimos dias conseguiu ter um discurso político em vez do choradinho da ilegalidade que norteou o início das suas acções de propaganda.
A CASA-CE acho ainda não se encontrou, acho não tem uma linha mas apresenta-se um novelo para mais tarde desembaraçar.
Uma coisa parece-me certa. Tem o MPLA que mostrar que o seu aparelho funciona, independentemente do controlo centralizado dos principais orgãos de informação. Tem a UNITA que transmitir que já não é o belicista que nos idos anos 65 foi criado. Tem a CASA-CE que mostrar que não é uma bandeira para deixar arder num resultado insignificante e que tem paciência para crescer para anos mais lá para a frente.
Hoje limito-me a falar destes 3 porque imagino serão estas as forças sobrantes do escrutínio de 31.
Da vitória que imagino para quem seja resta-me esperar para saber que tudo correu em ORDEM e que a PAZ se mantém na outrora martirizada ANGOLA, que com gosto todos gostam de ver crescer, com os seus erros, defeitos, mas sempre corrigíveis, mais ano menos anos.
Pensar e Falar Angola
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