Ainda no âmbito da celebração do seu 25º Aniversário, a Companhia de Dança
Contemporânea de Angola apresenta, em reposição, CECI N’EST PAS UNE PORTE, uma
peça sobre a condição humana, as suas fobias e prisões psicológicas. Esta peça, que é
também um protesto pela falta de teatros em Luanda, é um hino ao surrealismo, ao caos
e à hipocrisia em que vive mergulhado um mundo em que, cada vez mais, o que se vê
não é o que aparenta ser. Dentro de caixas os bailarinos disputam o espaço, pretendendo
dizer: “Isto não é um teatro! As caixas não são uma janela. E a porta não é o que
aparenta ser. A sobrevivência é um facto!”
Com coreografia de Ana Clara Guerra Marques e Nuno Guimarães, esta obra
será apresentada no Camões-Centro Cultural Português.
Os espectáculos, classificados para maiores de 12 anos, terão lugar do dia 12 ao
dia 16 de Outubro, às 19.30 H (de 4ª a Sábado) e às 18.30 H (Domingo). Os bilhetes
serão vendidos no local da apresentação, ao preço de 5.000 Kwanzas.
Recordamos que a CDC Angola é uma companhia de Dança Inclusiva, à qual se
deve a grande transformação do panorama da dança em Angola. Fundada em 1991, é
membro do Conselho Internacional da Dança da UNESCO, possui um historial de
centenas de espectáculos apresentados em Angola e no exterior, com cerca de 26 obras
originais e já actuou em mais de 15 países em todos os continentes, sendo hoje a
referência da dança cénica angolana no estrangeiro.
Gabinete de Divulgação e Imagem da CDC Angola, em Luanda, aos 04 de Outubro
de 2016.
Ceci n’est pas une porte |
Foto: Rui Tavares © CDC Angola
Pensar e Falar Angola
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