Nada tendo a haver com a imagem, recente livro de Namibiano Ferreira uma alexandrino, Tombuense, e fazendo hoje anos a capital da Província do Namibe, retiro um texto do facebook, da Administração Municipal de Mocâmedes que vos deixo para comemoração e recordação
MOÇÂMEDES DESCOBERTA E SUA FUNDAÇÃO
A cidade de Moçâmedes, capital da Província do Namibe no sul de Angola, a cidade foi ao longo da sua história chamada de Angra-do-Negro e posteriormente Moçâmedes, nome proveniente do General de Angola e Barão de Moçâmedes, na altura com uma grafia diferente da actual (Mossamedes).
A história narra que o seu povoamento por populações não autóctones começou por volta de 1839, mas só em 1849 se deu início à exploração organizada das riquezas da região, com a chegada dos primeiros colonos vindos de Pernambuco Brasil.
Toda a sua trajectória pode ser encontrada em sítios históricos como a Alfândega do Namibe, a Cadeia Militar de S. Nicolau, Bentiaba, a Capela de Nossa Senhora do Mundo, a Capela da Praia Amélia e a Capitania do Porto do Namibe, locais considerados actualmente como patrimónios históricos da província.
Existem ainda, no Município de Moçâmedes, descendentes dos primeiros povos que habitavam a cidade (os Bochímanes), cujos usos e costumes ainda se encontram intactos.
A sua fundação foi a 04 de Agosto de 1849, data em que a população festeja todos os anos o aniversário da cidade, caracterizada por um forte potencial nos sectores das pescas, da agricultura e da indústria de rochas ornamentais.
A cidade alberga o terceiro maior porto de Angola, e um terminal do Caminho de Ferro de Moçâmedes (CFM). O Município tem uma população estima de 376 mil 56 habitantes e uma extensão territorial de oito mil 916 km2, estando limitado pelos municípios de Camucuio, Bibala e Virei a lesle, Tombwa a sul e pelo Oceano Atlântico a oeste.
É formado pelas comunas de Moçâmedes, Forte Santa Rita, Bentiaba e Lucira, numa região maioritariamente desértica, com clima fresco e seco, e que alberga a Welwitshia Mirabilis, uma espécie vegetal endêmica.
-Moçâmedes, valorizando a sua história-
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