AS MUATAAS | por - Isilda Alves Coelho
A LIDERANÇA DO MATRIARCADO
A Exposição AS MUATAS homenageia mulheres líderes presentes no desenvolvimento de Angola. Aquelas que pela sua acção profissional, cívica e patriótica, ajudaram a erguer o nosso país.
Líderes políticas, culturais e religiosas, angolanas ou estrangeiras, mas sempre mulheres chefes como sugere em quimbundo o nome da exposição.
A atribuição do estatuto de chefe a uma mulher é em África um costume que se perde no baú dos tempos. A chegada dos europeus no século XIV, munidos do cristianismo enquanto religião e política social, afastou as mulheres africanas das posições de liderança, contudo, existiam na cultura africana, tradições, costumes que serviram para estancar essa mudança que poderia ter sido letal para o continente.
Em Angola, a herança uterina que assegura e valoriza a descendência matrilinear concede valor a mulher. O facto de a agricultura ser uma actividade por excelência assegurada pelas
mulheres, e o facto de a maioria das sociedades africanas serem agrárias, manteve a mulher enquanto agente estratégica de desenvolvimento.
Na História de Angola, mulheres líderes, guerreiras e estadistas, comprovam a existência do matriarcado em todos os grupos etnolinguísticos angolanos. Njinga Mbandi, Lweji N´Konde, Kimpa Vita, Nnhakatolo, as bessanganas de Luanda, são exemplos que sobressaem de entre muitas rainhas, sobetas e regedoras.
Sobressaem nas lideranças femininas algumas características; são sociáveis e expressivas, estabelecendo laços estreitos e reforçando a capacidade de compromisso em torno de objectivos comuns e são dinâmicas, elevando a capacidade de operar em direcções diferentes. Inclusivas, estimulando a participação e a partilha.
As lideranças femininas privilegiam a prevalência emocional valorizando o lado humano, assim constroem criando altos níveis de empatia em torno dos desafios.
Celebramos neste ano de 2021 a máxima “Mulheres ao poder” por ser uma urgência para o desenvolvimento de Angola, de África e do Mundo, num todo, da humanidade.
A LIDERANÇA DO MATRIARCADO
A Exposição AS MUATAS homenageia mulheres líderes presentes no desenvolvimento de Angola. Aquelas que pela sua acção profissional, cívica e patriótica, ajudaram a erguer o nosso país.
Líderes políticas, culturais e religiosas, angolanas ou estrangeiras, mas sempre mulheres chefes como sugere em quimbundo o nome da exposição.
A atribuição do estatuto de chefe a uma mulher é em África um costume que se perde no baú dos tempos. A chegada dos europeus no século XIV, munidos do cristianismo enquanto religião e política social, afastou as mulheres africanas das posições de liderança, contudo, existiam na cultura africana, tradições, costumes que serviram para estancar essa mudança que poderia ter sido letal para o continente.
Em Angola, a herança uterina que assegura e valoriza a descendência matrilinear concede valor a mulher. O facto de a agricultura ser uma actividade por excelência assegurada pelas
mulheres, e o facto de a maioria das sociedades africanas serem agrárias, manteve a mulher enquanto agente estratégica de desenvolvimento.
Na História de Angola, mulheres líderes, guerreiras e estadistas, comprovam a existência do matriarcado em todos os grupos etnolinguísticos angolanos. Njinga Mbandi, Lweji N´Konde, Kimpa Vita, Nnhakatolo, as bessanganas de Luanda, são exemplos que sobressaem de entre muitas rainhas, sobetas e regedoras.
Sobressaem nas lideranças femininas algumas características; são sociáveis e expressivas, estabelecendo laços estreitos e reforçando a capacidade de compromisso em torno de objectivos comuns e são dinâmicas, elevando a capacidade de operar em direcções diferentes. Inclusivas, estimulando a participação e a partilha.
As lideranças femininas privilegiam a prevalência emocional valorizando o lado humano, assim constroem criando altos níveis de empatia em torno dos desafios.
Celebramos neste ano de 2021 a máxima “Mulheres ao poder” por ser uma urgência para o desenvolvimento de Angola, de África e do Mundo, num todo, da humanidade.
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