Acendi a lareira. Pequei nos textos mais antigos, nas Conversas de Café e estive em diálogo com o F. Rocha. Meu amigo das noites dialogadas na Sanzalangola. Noites longas de conversas de cortar à faca. E ele partiu para parte incerta e tanto ficou por dizer e saber. Este senhor nunca lhe vi zangado. Palavra certa e o mundo lhe ouvia, serenamente.
A partir de hoje lhe vou ficar só na memória, vou-lhe ficar com palavras soltas e tantas cores misturadas, um céu azul sem tempestades, umas estrelas de conhecimento e outras de amargura, todas necessárias para o papel que ele teve nesta Angola em Portugal. Hoje acendo a lareira para reinventar o calor da terra na memória deste amigo que perdemos.
A partir de hoje lhe vou ficar só na memória, vou-lhe ficar com palavras soltas e tantas cores misturadas, um céu azul sem tempestades, umas estrelas de conhecimento e outras de amargura, todas necessárias para o papel que ele teve nesta Angola em Portugal. Hoje acendo a lareira para reinventar o calor da terra na memória deste amigo que perdemos.
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