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Entre 1868 e 1872, fixaram-se os primeiros condenados no Chivinguiro.
Em 1877 estabeleceu-se o primeiro europeu, João Bordalo, a 3 Km da Humpata, Fazenda Esperança.
Em 1881 fixou-se na Humpata a colónia boër, S. Januário, constituída por 55 famílias (47 mulheres, 85 homens, 81 rapazes e 82 raparigas) com 100 cavalos, 2000 bois, 500 ovelhas e 60 cães
Saíram 6 anos antes do Transwaal, por pressões inglesas, vindo após dolorosas marchas e penosas etapas, fixar-se no Caoko, a sul do Cunene.
Em 1650 a Holanda tinha tomado posse do Cabo da Boa Esperança, tendo Van Riebeck fundado uma colónia, onde hoje assenta a cidade do Cabo.
A Companhia das Índias deu passagem a emigrantes franceses, que em virtude de lutas religiosas e da renovação do Edito de Nantes, haviam fugido para a Holanda. Deste cruzamento em África, nasceu “raça” Boër.
Em 1795 o general inglês Clarke tomou conta da povoação do Cabo, sendo que os boërs não quiseram sujeitar-se ao domínio inglês, daí datando a identidade e a vida errante do povo boër.
Ao lado desta colónia böer o governo português decidiu intercalar famílias portuguesas, para que através de seus cruzamentos, os absorvessem.
O primeiro grupo de colonos portugueses chegou em Março de 1883 e em Abril de 1884 começou a chegar a leva de colonos madeirenses, seguindo também 42 pessoas que haviam chegado a Mossamedes como colonos, vindos de outros pontos, leva que se prolongou até 1892.
Em 1883 o governador geral dissolveu a colónia Júlio de Vilhena, na Mahaballa, Pungo Andongo, facultando a esses colonos a vinda para a Humpata.
A estas famílias de colonos era dado o direito a transporte, hectare e meio de terra, uma junta de bois, utensílios de lavoura, sementes e vencimento: homens 300 reis diários, mulheres 200 e crianças menores de 15 anos 100 reis.
Os boërs viram com maus olhos a chegada dos portugueses, e foram minados por um inglês W. Jordan, que ali se veio estabelecer, o que fez sair grande parte das famílias, para se estabelecerem em 1885 na Palanca, voltando mesmo alguns ao Transwaal, de onde depois voltaram a regressar de novo, em 1888.
Do primeiro núcleo, ficaram na Humpata cerca de 12 famílias. Boërs.
Este inglês arrastou consigo algumas famílias da Humpata para fundar a república Upingtonia na Damara, que teve a efémera existência de 2 anos, depois da qual, as famílias que a compunham, voltaram em parte à Humpata.
Em 1885 foram da Humpata, 44 colonos para a Chibia.
Ainda em 1880, os territórios a leste da Humpata, não eram seguros, onde o soba do Lubango, “Cabeça Grande”, tinha a sua embala, no Muholo. Foram precisos 2 anos para se alcançar a pacificação.
O concelho do Lubango começou pois, em fins de 1884 com a fundação da colónia de Sá da Bandeira, cujos colonos foram recrutados da Madeira, nos termos do decreto de 16 Agosto de 1881. Os primeiros chegaram a Mossamedes, a 19 de Novembro de 1884, a bordo do Índia e ao planalto a 16 de Janeiro de 1885.
Logo a seguir veio novo contingente, chegado a Mossamedes a 18 Junho desse ano e à colónia a 1 Agosto.
Sucessivamente foram chegando novas levas de colonos, até 1892, em que cessou a emigração oficial.
Em 1877 estabeleceu-se o primeiro europeu, João Bordalo, a 3 Km da Humpata, Fazenda Esperança.
Em 1881 fixou-se na Humpata a colónia boër, S. Januário, constituída por 55 famílias (47 mulheres, 85 homens, 81 rapazes e 82 raparigas) com 100 cavalos, 2000 bois, 500 ovelhas e 60 cães
Saíram 6 anos antes do Transwaal, por pressões inglesas, vindo após dolorosas marchas e penosas etapas, fixar-se no Caoko, a sul do Cunene.
Em 1650 a Holanda tinha tomado posse do Cabo da Boa Esperança, tendo Van Riebeck fundado uma colónia, onde hoje assenta a cidade do Cabo.
A Companhia das Índias deu passagem a emigrantes franceses, que em virtude de lutas religiosas e da renovação do Edito de Nantes, haviam fugido para a Holanda. Deste cruzamento em África, nasceu “raça” Boër.
Em 1795 o general inglês Clarke tomou conta da povoação do Cabo, sendo que os boërs não quiseram sujeitar-se ao domínio inglês, daí datando a identidade e a vida errante do povo boër.
Ao lado desta colónia böer o governo português decidiu intercalar famílias portuguesas, para que através de seus cruzamentos, os absorvessem.
O primeiro grupo de colonos portugueses chegou em Março de 1883 e em Abril de 1884 começou a chegar a leva de colonos madeirenses, seguindo também 42 pessoas que haviam chegado a Mossamedes como colonos, vindos de outros pontos, leva que se prolongou até 1892.
Em 1883 o governador geral dissolveu a colónia Júlio de Vilhena, na Mahaballa, Pungo Andongo, facultando a esses colonos a vinda para a Humpata.
A estas famílias de colonos era dado o direito a transporte, hectare e meio de terra, uma junta de bois, utensílios de lavoura, sementes e vencimento: homens 300 reis diários, mulheres 200 e crianças menores de 15 anos 100 reis.
Os boërs viram com maus olhos a chegada dos portugueses, e foram minados por um inglês W. Jordan, que ali se veio estabelecer, o que fez sair grande parte das famílias, para se estabelecerem em 1885 na Palanca, voltando mesmo alguns ao Transwaal, de onde depois voltaram a regressar de novo, em 1888.
Do primeiro núcleo, ficaram na Humpata cerca de 12 famílias. Boërs.
Este inglês arrastou consigo algumas famílias da Humpata para fundar a república Upingtonia na Damara, que teve a efémera existência de 2 anos, depois da qual, as famílias que a compunham, voltaram em parte à Humpata.
Em 1885 foram da Humpata, 44 colonos para a Chibia.
Ainda em 1880, os territórios a leste da Humpata, não eram seguros, onde o soba do Lubango, “Cabeça Grande”, tinha a sua embala, no Muholo. Foram precisos 2 anos para se alcançar a pacificação.
O concelho do Lubango começou pois, em fins de 1884 com a fundação da colónia de Sá da Bandeira, cujos colonos foram recrutados da Madeira, nos termos do decreto de 16 Agosto de 1881. Os primeiros chegaram a Mossamedes, a 19 de Novembro de 1884, a bordo do Índia e ao planalto a 16 de Janeiro de 1885.
Logo a seguir veio novo contingente, chegado a Mossamedes a 18 Junho desse ano e à colónia a 1 Agosto.
Sucessivamente foram chegando novas levas de colonos, até 1892, em que cessou a emigração oficial.
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