sábado, 8 de setembro de 2007

Cabinda


Urna das grandes riquezas de Cabinda é o seu lençol friático. É enorme a proporção de terras imersas em relação à superfície total do território. Possui vários rios, ribeiras, lagoas e pântanos.
Chiloango é o rio mais imponente. Nasce no Zaire e faz fronteira em parte do seu percurso, entre aquele país e Cabinda, desaguando no Oceano Atlântico, próximo de Lândana. Na foz, o Chiloango forma uma grande zona pantanosa que sofre interferências das marés. É um rio de caudal ligeiramente superior à média, navegável numa grande extensão do seu curso. Teve, aliás, uma importância extraordinária no desenvolvimento do interior relacionado com transporte de mercadorias e pessoas antes da construção da rede de estradas.
Existem outros rios, dos quais se destacam: Lucola, Lulongo, Lubinda, Luhuca, Lupo, Luchi e Lufo. A ordem porque são aqui referidos é de Sul para Norte e não em função do seu caudal ou cumprimento.
Os pântanos correspondem, com raras excepções, aos terminais dos rios, salientando-se pelas suas dimensões os de Chiloango, Fubo, Sulueco, Lubinda e Luali. Na nascente deste rio também existe uma vasta zona pantanosa.
As lagoas, apesar de serem muitas, têm, em geral, pouca profundidade. Não excedem os três metros de superfície. A sua maioria é rica em peixe, com destaque para a lagoa de Massabi.
Todas elas, porém, têm um traço em comum: são aprazíveis, podendo no futuro constituir polos de atracção turística, como as de Bamclambuto, Lumbo, Tunze e Malondo.
Quando ao índice pluviométrico, Cabínda também é priviligeada pela Natureza.




Pensar e Falar Angola

1 comentário:

Pena disse...

Li o texto atentamente e com muito interesse.
A riqueza fluvial de utilidade imensa e, de futuro turístico de aproveitar, são maravilhas que caracterizam Cabinda.
Se percorrermos as palavras encantadas expressas aqui da sua beleza saimos deslumbrados de curiosidade e interesse desmedido por conhecê-la. Como deve ser belo percorrer os seus rios lindos?
Há que agir e dotar de Cabinda dos recursos belos que possuí para enriquecer o povo que fala a sua língua e se orgulha do que é.
Um Bem-Haja, Cabinda! Pelos teus intermináveis encantos!