Angola foi eliminada nas meias-finais do Campeonato Africano das Nações de basquetebol em seniores femininos diante do Mali, por 60-69, mas vendeu caro esta derrota, apesar da inexperiência evidenciada em momentos cruciais do jogo, principalmente no jogo interior, em que as malianas foram superiores.
A Selecção Nacional chegou ao pavilhão Marius Ndiaye já cravada com o selo de derrotada, porque começou cedo por sentir a pressão de senegaleses e malianos que, à semelhança da Nigéria, queriam Aníbal Moreira longe da final deste Afrobasket-2007. Foi mesmo no pormenor - maior qualidade no jogo interior, dada a maior estatura das suas atletas -, que o Mali ditou o resultado a seu favor. Nos primeiros cinco minutos Angola perdia por 03-11, mas recuperou nos cinco minutos seguintes para 16-17; fruto de bom desempenho defensivo, bem complementado por acções concertadas no ataque. Manteve-se sempre próxima.
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Entretanto, a consistência do jogo de Angola foi decaindo nos 10 minutos seguintes, que repartido por cinco, ditaram as diferenças de 34-46 e 39-56, tudo porque o Mali explorava e bem a maior vantagem que tinha sobre Angola: estatura física e atlética, em que as irmãs Diawara, Djene e Nara; e ainda Nagnouma Coulibaly faziam o queriam das postes do cinco nacional, designadamente Nacissela Maurício (ainda assim a melhor marcadora, com 20 pontos), Jackeline Francisco, Maria Barbosa "Manú" e, em alguns momentos também - porque jogou pouco -, Sónia Guadalupe. Só para elucidar, o Mali ganhou 41 ressaltos - 15 ofensivos e 26 defensivos -, contra 21 de Angola (seis defensivos e 16 ofensivos). Nos derradeiros dez minutos, Aníbal Moreira apostou naquilo que Angola explora melhor. A defesa. Houve resultados significativos, porque a equipa foi capaz de recuperar de 19 pontos e deixá-la em apenas seis. Porém, a inexperiência das mais jovens, que ontem tiveram de assumir o papel principal, porque as mais velhas Irene Guerreiro e Manú não estavam nos seus dias, foi determinante na derrota.
Certo, certo, é que o Mali, diante de Angola, teve de sofrer até aos derradeiros minutos, ganhando o jogo naquilo que melhor soube explorar: a sua maior estatura atlética, que lhe permitiu dominar o jogo interior.A Selecção Nacional decide às 15H00, tempo de Angola, o terceiro lugar, enquanto às 18H00 será decidido quem será o novo campeão africano, em substituição da Nigéria.
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