Futebol
Jornal de Angola
O 1º de Agosto recuperou dois pontos ao Petro de Luanda, após derrotar ontem no Estádio 22 de Junho, o Interclube, por 3-2, no encerramento da nona jornada do Campeonato Nacional de Futebol da I Divisão, Girabola-2009.
A perder ao intervalo por 2-0, com golos de Nuna e Minguito para os polícias, os militares regressaram dos balneários com a postura competitiva que têm patenteado nas Afrotaças, desfazendo o atraso no marcador em 45 minutos.
Galvanizado pela boa exibição assinada na ronda anterior diante do Petro de Luanda, o Interclube procurou repetir a dose, mas com desfecho diferente: a vitória. E chegou, na primeira parte, a produzir o suficiente para conquistar os três pontos.
Com os militares irreconhecíveis, os pupilos de Augusto Inácio assumiram o comando jogo. Sufocaram o último reduto do adversário, até então uma caricatura da equipa que começa a justificar a qualificação para a fase de grupos das Liga dos Clubes Campeões Africanos.
A conversa ao intervalo espevitou as tropas dos russo Victor Bondarenko, que voltou a lançar a palavra de ordem: “atacar, atacar, atacar”. Bena, Manucho e Tuabi fizeram os golos da vitória na reviravolta do 1º de Agosto.
Imparável continua a Académica do Soyo, de Raul Kinanga, vitorioso na recepção ao Kabuscorp do Palanca, por 1-0, com golo de Akana, já nos instantes finais.
O triunfo deixa os estudantes agarrados aos rubro e negros na perseguição ao comandante.
Goleado no espaço de cinco dias pelo Entente Sétif, da Argélia (0-4), na corrida aos grupos da Taça da Confederação, e pela Académica do Soyo (2-4), no Girabola, o Recreativo do Libolo reagiu com uma vitória gorda (3-0) frente ao 1º de Maio de Benguela, cujo posicionamento classificativo inspira cuidados.
Automoveis
Angolano Ricardo Teixeira demonstra talento na ÁSIA
Jornal de Angola
Ricardo Teixeira, piloto de testes de Fórmula 1, ao serviço da Williams, fez ontem uma exibição digna de realce na prova de Gp-2 do Bahrein, ao conquistar os 17º e 18º lugar, entre 30 concorrentes, apesar de problemas técnicos.
O piloto angolano, emprestado pela Williams a escuderia Trident, teve como principais obstáculos as altas temperaturas e o facto de nunca ter corrido naquele circuito, mas não deixou os créditos em mãos alheias. Superou as constantes avarias técnicas.
Ao partir das boxes, por problemas no sistema de embraiagem, originados pelos 40 graus centígrados que marcam os termómetros no Bahrein nesta altura do ano, Ricardo Teixeira mostrou o seu potencial com a recuperação do 18º lugar em apenas um terço da corrida de sábado.
Decorridos 40 minutos de prova, Teixeira chegou a colocar-se na 12ª posição, mas a necessidade de troca de pneus obrigou-o a regredir alguns segundos. Daí ter conseguido apenas o 17º posto, por não ter colocado pneus já usados.
A corrida foi uma verdadeira prova de superação de adversidades. Depois de partir o nariz do seu monolugar, voltou para a pista e estabeleceu as três voltas mais rápidas da prova, não obstante o facto de ter regressado às boxes quando faltavam 11 voltas para final, por causa do aquecimento do motor.
Os técnicos da Williams mostraram-se satisfeitos com o desempenho do angolano. Acreditam que Ricardo Teixeira tem potencial para brilhar no automobilismo.
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