HÁ UMA OUTRA ANGOLA , EM LUANDA
Há uma crónica a circular via Internet cujo titulo é “ LUANDA DE LUXO” .
Nesta crónica expõe-se um pouco do que se passa na denominada “ Luanda do luxo” e nela são esculpidas com cinzéis de aço realidades que não escapam ao olhar dos mais atentos, uns com boas intenções outros não mas ...
realidades que não se conseguem esconder por debaixo dos panos das mesas do pôquer urbano, neste ou em qualquer outro país mais ou menos sofrido e denominados Primeiros-mundos, Segundos, Terceiros, Quartos, enfim... mundos reais neste planeta humanizado e canibalizado por muitos.
Estas realidades doem bastante quando se é pensador, e pensar exige esforço, mas é preciso observar os barulhos da vida ao norte e ao sul do equador e ao mesmo tempo sentir profundamente a vida no silêncio musical do cantar dos pássaros, nas brisas dos ventos trazendo o perfume das florestas após as chuvas que regam e saciam os solos sedentos aonde depois brotam as flores e os bons frutos campestres.
Neste observar a vida em diferentes ângulos e suas nuances, é também muito importante pincelar com letras de mil tons outras realidades visiveis mais interessantes, ao nosso redor, e que ajudam a ter esperança e acreditar em nós próprios , neste nosso mundo dito civilizado.
Façamos aqui a leitura de uma outra realidade angolana que nos envolve e que pode ser denominada como “ HÁ UMA OUTRA ANGOLA, EM LUANDA” .
É nesta Angola que acreditamos, aplaudimos, labutamos e nos orgulhamos, tendo consciência das dificuldades físicas e psíquicas ao redor.
É a Angola dos cidadãos que se esforçam e acreditam numa conduta ética norteados pela moralidade do respeito na construção de um desenvolvimento sustentado.
Há uma crónica a circular via Internet cujo titulo é “ LUANDA DE LUXO” .
Nesta crónica expõe-se um pouco do que se passa na denominada “ Luanda do luxo” e nela são esculpidas com cinzéis de aço realidades que não escapam ao olhar dos mais atentos, uns com boas intenções outros não mas ...
realidades que não se conseguem esconder por debaixo dos panos das mesas do pôquer urbano, neste ou em qualquer outro país mais ou menos sofrido e denominados Primeiros-mundos, Segundos, Terceiros, Quartos, enfim... mundos reais neste planeta humanizado e canibalizado por muitos.
Estas realidades doem bastante quando se é pensador, e pensar exige esforço, mas é preciso observar os barulhos da vida ao norte e ao sul do equador e ao mesmo tempo sentir profundamente a vida no silêncio musical do cantar dos pássaros, nas brisas dos ventos trazendo o perfume das florestas após as chuvas que regam e saciam os solos sedentos aonde depois brotam as flores e os bons frutos campestres.
Neste observar a vida em diferentes ângulos e suas nuances, é também muito importante pincelar com letras de mil tons outras realidades visiveis mais interessantes, ao nosso redor, e que ajudam a ter esperança e acreditar em nós próprios , neste nosso mundo dito civilizado.
Façamos aqui a leitura de uma outra realidade angolana que nos envolve e que pode ser denominada como “ HÁ UMA OUTRA ANGOLA, EM LUANDA” .
É nesta Angola que acreditamos, aplaudimos, labutamos e nos orgulhamos, tendo consciência das dificuldades físicas e psíquicas ao redor.
É a Angola dos cidadãos que se esforçam e acreditam numa conduta ética norteados pela moralidade do respeito na construção de um desenvolvimento sustentado.
Esta Angola com moral existe ao nosso redor, bem juntinho de nós e de nossos filhos e netos, amigos , conhecidos e outros desconhecidos.
Nesta nossa Angola existem pessoas de todos os tons e credos, em número bem superior àqueles que fazem parte da “ Luanda do luxo”, pessoas que realmente trabalham e se esforçam todos os dias para ganhar seu sustento e de sua familia, pessoas que querem aprender e se esforçam em agir com ética mesmo que por vezes não saibam o significado desta palavra mas intuem seu sentido implicitamente.
Estes cidadãos, a maior parte nascidos em berços que não são de ouro, cresceram e crescem em estruturas familiares respeitosas e com moral, apesar da realidade da vida os querer levar muitas vezes por caminhos menos correctos, gananciosos e falaciosos, sem importar a dor gerada a terceiros.
Há em Angola um povo eclético que diariamente labuta, se esforça por melhorar, que busca ser honesto, que estuda, que cumpre horários, que recebe salários mensais ganho com seu próprio esforço mental e físico, que à noite após o jantar dorme com sua família e acorda cedo para ir trabalhar.
Há em Angola um povo que apesar de todas as dificuldades é alegre, amigo, fraternal, humilde, orgulhoso de si e suas raízes e colabora na construção desta grande Nação, apesar dos buracos da vida ao redor.... .
Há em Angola Gente que trabalha por amor ao que faz, Gente que é professor, escritor, artista, médico, advogado, administrador, desportista, estudante, arquitecto, empresário, funcionário privado ou estatal, lavador de carro, pedreiro, carpinteiro, electricista, dona de casa, mãe, pai, irmão, jornalista, professor de ballet ou de música ou de artes plásticas ou de informática, ... enfim... Gente que gosta de seu trabalho e o faz por amor à sua arte, pessoas normais como existem em qualquer outro país normal.
E não são poucas estas pessoas, apesar de não parecerem muitas pois seus rostos não aparecem nas luzes da ribalta e pouco delas se fala.
Infelizmente os holofotes da vida, aqui e em outros lugares do planeta, estão centrados nas discussões daqueles que buscam o poder como fim e não como um meio para se alcançar um desenvolvimento sustentado.
As estruturas sociais, económicas, políticas, ecológicas nesta Nação angolana não se quebraram apesar dos muitos esforços daqueles que gostariam ou querem que isso aconteça, desde um passado longínquo.
Este processo de reestruturação desta Nação africana de espirito universal, nesta nossa lusofonia, é feito com o esforço de cidadãos com norte moral e ético, fora dos focos da Mídia, e não é em vão com certeza este esforço pois acreditamos estar a construir um país mais desenvolvido mesmo que isso demore algum tempo e não seja fácil.
As pequenas e médias empresas angolanas, e são estas que geram empregos e constrõem verdadeiramente o país, funcionam graças ao esforço de pessoas com muita ou pouca especialização mas que são trabalhadoras e cuja vida se norteia pelos valores morais do respeito mesmo diante de muitas contradições sociais, políticas, económicas e ecológicas, internas e externas.
Na realidade, as pequenas e médias empresas em Angola conseguem funcionar e estão evoluindo e com isso o país vai aos poucos reconstruindo-se.
Algumas pessoas, por diversos motivos, consideram uma utopia acreditar na Nação angolana e seu povo mas aqueles que estão envolvidos neste esforço de acreditar em si mesmos e querem uma sociedade angolana mais equilibrada e justa, sabem que isso é possível pois a maior parte deste povo é pacífico, ordeiro, honesto, trabalhador, orgulhosos de si e suas raízes, têm a humildade necessária para aprender quando seus mestres são sapientes, estimam a família, são amigos, fraternos, alegres... apesar dos pesares...
Esta é a “ OUTRA ANGOLA” da qual muito precisamos falar e muito nos orgulhamos, terra abençoada pela natureza.
Valdemar F. Ribeiro
Pensar e Falar Angola
Nesta nossa Angola existem pessoas de todos os tons e credos, em número bem superior àqueles que fazem parte da “ Luanda do luxo”, pessoas que realmente trabalham e se esforçam todos os dias para ganhar seu sustento e de sua familia, pessoas que querem aprender e se esforçam em agir com ética mesmo que por vezes não saibam o significado desta palavra mas intuem seu sentido implicitamente.
Estes cidadãos, a maior parte nascidos em berços que não são de ouro, cresceram e crescem em estruturas familiares respeitosas e com moral, apesar da realidade da vida os querer levar muitas vezes por caminhos menos correctos, gananciosos e falaciosos, sem importar a dor gerada a terceiros.
Há em Angola um povo eclético que diariamente labuta, se esforça por melhorar, que busca ser honesto, que estuda, que cumpre horários, que recebe salários mensais ganho com seu próprio esforço mental e físico, que à noite após o jantar dorme com sua família e acorda cedo para ir trabalhar.
Há em Angola um povo que apesar de todas as dificuldades é alegre, amigo, fraternal, humilde, orgulhoso de si e suas raízes e colabora na construção desta grande Nação, apesar dos buracos da vida ao redor.... .
Há em Angola Gente que trabalha por amor ao que faz, Gente que é professor, escritor, artista, médico, advogado, administrador, desportista, estudante, arquitecto, empresário, funcionário privado ou estatal, lavador de carro, pedreiro, carpinteiro, electricista, dona de casa, mãe, pai, irmão, jornalista, professor de ballet ou de música ou de artes plásticas ou de informática, ... enfim... Gente que gosta de seu trabalho e o faz por amor à sua arte, pessoas normais como existem em qualquer outro país normal.
E não são poucas estas pessoas, apesar de não parecerem muitas pois seus rostos não aparecem nas luzes da ribalta e pouco delas se fala.
Infelizmente os holofotes da vida, aqui e em outros lugares do planeta, estão centrados nas discussões daqueles que buscam o poder como fim e não como um meio para se alcançar um desenvolvimento sustentado.
As estruturas sociais, económicas, políticas, ecológicas nesta Nação angolana não se quebraram apesar dos muitos esforços daqueles que gostariam ou querem que isso aconteça, desde um passado longínquo.
Este processo de reestruturação desta Nação africana de espirito universal, nesta nossa lusofonia, é feito com o esforço de cidadãos com norte moral e ético, fora dos focos da Mídia, e não é em vão com certeza este esforço pois acreditamos estar a construir um país mais desenvolvido mesmo que isso demore algum tempo e não seja fácil.
As pequenas e médias empresas angolanas, e são estas que geram empregos e constrõem verdadeiramente o país, funcionam graças ao esforço de pessoas com muita ou pouca especialização mas que são trabalhadoras e cuja vida se norteia pelos valores morais do respeito mesmo diante de muitas contradições sociais, políticas, económicas e ecológicas, internas e externas.
Na realidade, as pequenas e médias empresas em Angola conseguem funcionar e estão evoluindo e com isso o país vai aos poucos reconstruindo-se.
Algumas pessoas, por diversos motivos, consideram uma utopia acreditar na Nação angolana e seu povo mas aqueles que estão envolvidos neste esforço de acreditar em si mesmos e querem uma sociedade angolana mais equilibrada e justa, sabem que isso é possível pois a maior parte deste povo é pacífico, ordeiro, honesto, trabalhador, orgulhosos de si e suas raízes, têm a humildade necessária para aprender quando seus mestres são sapientes, estimam a família, são amigos, fraternos, alegres... apesar dos pesares...
Esta é a “ OUTRA ANGOLA” da qual muito precisamos falar e muito nos orgulhamos, terra abençoada pela natureza.
Valdemar F. Ribeiro
Pensar e Falar Angola
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