Grande parte dos clientes que recorrem aos serviços de fotografia em Luanda opta por posar nos largos do 1º de Maio (onde está situada a estátua de Agostinho Neto) e do Kinaxixi para tirarem uma foto para a posteridade.
Na sua maioria é noivo, baptizado e algumas pessoas singulares que se deslocam em passeio familiares.
Belo Arnaldo, proprietário de Estúdio no Prenda, disse que estes locais representam, ou seja, marcaram a história de Angola e muita gente necessita sempre de um postal para recordar. " A fotográfica é uma forma de registar momentos especiais e que queremos sempre relembrar". Segundo o proprietário aos fins de semana é altura em que se recebem maior número de clientes. " Podemos receber quatro a cinco pedidos de reportagem para casamentos e a maior parte dos noivos querem sempre posar nestes locais."Além disso, sublinha a impossibilidade de a sua empresa atender todos os pedidos. Recomenda aos clientes a solicitar serviços de profissionais que já se encontram no local. Jeremias Abreu, 32 anos, é um dos fotógrafos que trabalha no largo da Independência há mais de sete anos. O jovem disse que de quinta-feira a Domingo são os dias de maior produtividade. Neste período, pode tirar um rolo de 36 filmes, o que defere muito nos dias de semana, onde a produção é quase nula. O mesmo não acontece com Lourenço Kapinda, 25 anos, fotógrafo do largo do Kinaxixi. Disse que o facto de estar mais próximo de uma Conservatória lhe dá a possibilidade de facturar mais. " Nós com excepção às segundas-feiras, podemos tirar um rolo de 36 filmes e aos fins-de-semana ultrapassar esta quantidade". As fotos mais solicitadas são as de um postal normal, isto é, 10/15 ao preço de 150 kwanzas. Um valor igual ao praticado no largo da Independência. No largo do Kinaxixi, os clientes após o serviço, levam uma factura o que não acontece com os do largo da Independência. " Nós atribuímos factura para certificar o nosso serviço e dar a possibilidade de qualquer reclamação em caso de qualquer falha. Afinal, nós fazemos a entrega do serviço dia seguinte".
Entretanto, todos profissionais que exercem a função nos largos (Independência e do Kinaxixi) reconhecem que o serviço praticado nestes locais é ilegal. Afirmam que já se organizaram em cooperativa e remeteram ao Governo Provincial de Luanda um documento para sua legalização, mas até agora ainda não obtiveram resposta. Actualmente trabalham em cooperação com a Polícia Nacional, que vai permitindo que eles façam o seu trabalho diário nos espaços.
recriado a partir duma notícia do Jornal de Angola
Pensar e Falar Angola
recriado a partir duma notícia do Jornal de Angola
Pensar e Falar Angola
Sem comentários:
Enviar um comentário