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A frase "única operadora privada de telecomunicações móveis de Angola, a UNITEL" não é exagerada.
Isto porque a outra operadora de telecomunicações móveis de Angola, a MOVICEL, aparenta e ostenta comportamento de operadora privada, nomeadamente no sector dos telemóveis e internet, quando, de facto, é um subdepartamento da ANGOLATELECOM, a operadora pública.
E, se a MOVICEL e a UNITEL, mantêm uma concorrência salutar para o bolso do consumidor, estas duas empresas continuam, apesar de tudo, a apresentar os mais caros custos de utilização de comunicações móveis desta região austral de África.
Ora, o que aguarda o público consumidor angolano é a diminuição dos preços das ligações, quer nacionais, quer internacionais, e tal, para acontecer no actual panorama económico - e mesmo político -, angolano, só parece ser possível com a entrada neste apetecível nicho de mercado das maiores operadoras internacionais.
Os aparelhos, e os seus acessórios, são hoje tão baratos em Angola como em qualquer parte do mudo, mas as ligações telefónicas são escandalosamente dispendiosas!
Para quando a concorrência com as operadoras internacionais e uma taxação de ligação mais de acordo com a que se pratica internacionalmente?
Talvez mudanças neste assunto de matéria legislativa fizessem bem às duas operadoras de telemóveis orgulhosamente angolanas, UNITEL e MOVICEL, e as obrigasse a estarem um pouco menos ligadas à protecção umbilical do estado.
A entrada de uma terceira operadora de telecomunicações em Angola além de poder vir a fazer bem ao bolso do consumidor angolano, criaria uma situação mais curial do que a instituída. Aguardemos. E entretanto paguemos... Alô?!!...
Pensar e Falar Angola
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