sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
Hospital Prisão de Luanda visa melhoria permanente da qualidade de vida dos reclusos
Sebastião Martins, Ministro do Interior
Luanda - O ministro do Interior, Sebastião Martins, referiu hoje (quinta-feira), em Luanda, que o trabalho para a recuperação e ampliação do Hospital Prisão de São Paulo visa permitir-lhe que cumpra a sua principal missão, que é a de garantir a melhoria permanente da qualidade de vida no espaço penitenciário.
Falando na cerimónia de reinauguração do estabelecimento, em acto presidido pelo vice-presidente da República, Fernando da Piedade Dias dos Santos, o ministro acrescentou que isso deve ser atingido mediante a prestação de uma assistência médica e medicamentosa assente em infra-estruturas, meios médicos e pessoal devidamente qualificado.
Sebastião Martins referiu que a reinauguração do Hospital Prisão de São Paulo, apesar de ser um acto protocolarmente simples, é, do ponto de vista de conteúdo, bastante significativo, por ter na prática efeito na actividade institucional do Ministério do Interior e na dos reclusos sob sua tutela temporária.
Frisou ainda que este passo constitui um incontornável imperativo na evolução da organização prisional, que se quer cada vez melhor e de mais qualidade.
Isto para que, de acordo com o titular da pasta do Interior, com a oportunidade que se impõe e dentro de padrões humanamente aceites, se possa com dignidade e profissionalismo tratar todos aqueles que por razões diversas se encontram temporariamente afastados da vida em sociedade.
Advogou também a possibilidade de o hospital tornar-se numa instituição de referência, integrada no Sistema Nacional de Saúde, com boas condições e que receberá doentes provenientes das enfermarias e postos de saúde existentes nos diferentes estabelecimentos prisionais, esgotada a capacidade de intervenção local.
Neste sentido, o governante disse que continuarão a direccionar esforços necessários para a sua evolução qualitativa, programando os recursos que abarcarão não só a componente técnica, mas sobretudo a importante e fundamental componente humana, para que a prestação de cuidados de saúde aos reclusos e funcionários dos serviços prisionais seja convenientemente aprimorada e consequentemente melhorada.
Por outro lado, reforçou ainda, como prioridades do ministério, a criação de condições que levem a poder ultrapassar-se o actual desequilíbrio entre a capacidade real de internamento e o número de reclusos internados nas unidades prisionais.
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