(*)José da Silva Pinto (se quiserem,o Tonspi, para quem gosta muito de mim) é o meu nome... Fui parido no Lobito, cidade do Sul de Angola a 7 de Julho do ano da graça de 1959, comecei a andar muito tarde por perguiça e porque tb era muito gordo, a falar demasiado cedo porque segundo a minha mãe era e sou de temperamento irrequieto, e um bom conversador... Da infância e da adolescencia, muitas boas recordações ficaram, das brincadeiras, dos sonhos (quase nenhum realizado), das pequenas (muitas) patifarias e traquinagens, dos desejos, dos amores, das tardes passadas com amigos nas praias da ilha.Em 1975 parti para Europa. Aí estudei, Biotecnologia em Zurique, na Europa comecei a gostar contar histórias com imagens, porque a palavra escrita apesar de muito gostar de ler não me sai com aquela verdade que tento partilhar com as imagens. A fotografia surgiu na minha vida em 1980, quando comecei a prestar muita atenção à arte de Eduardo Gageiro. Daí para cá, tenho estado a aprender a ver e vou fazendo aquilo que gosto mais, isto é, ver com olhos de ver, contar as minhas histórias simples da vida com verdade. 1997 a passagem pela Ásia ensinou-me a paciencia, aprendi a saber esperar o melhor momento, o sorriso, o esgar, o olhar. Das fotografias, muitas, que fiz no Cambodja e no Vietname poucas restam porque me foram surripiadas juntamente com o meu equipamento fotográfico num dia aziago em terras do Reino de Espanha.Não possuo equipamento fotográfico de topo, não dou demasiada importancia ás técnicas nem ás regras de bem fotografar, não estudei fotografia em nenhuma escola, frequentei como disse um dia a escolinha mágica do céu, das 1001 cores, dos entardeceres mágicos, do deslumbramento de ver um novo dia nascer. Fotografo por paixão, fotografo por devoção. Esqueço-me com frequencia de limpar as minhas lentes e normalmente carrego sempre comigo para onde quer que vá, de dia de noite, uma camera fotográfica.Resido desde 2000 em Luanda, por teimosia, por imenso Amor à terra que me viu nascer. Por cá, depois de 3 anos a trabalhar para petrolíferas decidi conceder-me a mim próprio uma pausa neste universo tão distante e diferente e empenhar-me a fundo na fotografia, com aprendiz de contador de histórias. Veremos no que vai dar... até porque continuo a acreditar no AMOR, no HOMEM, na VIDA.O Futuro... bom, esse, vou continuar a escrevê-lo com pinceladas de azul, no céu que eu invento para mim próprio, todos os dias.
I'm Male.
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