sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Manuel Rui em cena no Recife - Brasil

O escritor Manuel Rui é um dos principais ficcionistas de Angola (colaborador de algumas das iniciativas da UCCLA como o EELP e a CEI), é o autor do texto da peça teatral Ombela, com direção de Samuel Santos, numa montagem inédita, levada à cena pelo Grupo teatral  “O Poste Soluções Luminosas”, na cidade do Recife (Brasil), a partir de Novembro. O texto e a adaptação a esta peça receberam o Prêmio Funarte (Fundação Nacional das Artes, Brasil) de “Teatro Myriam Muniz”.
Junto links de notícias sobre a peça.
Abraço
Rui
“A encenação de Ombela está envolta de uma atmosfera mágica, buscando ambientar o tempo e o espaço em um lugar lúdico, sagrado, mas sem ser intocável. Segundo a produção do espetáculo, há abertura para participação do público, até porque a encenação busca questionamento social e filosófico do posicionamento humano em relação a continuação de sua espécie e do resgate de sua ancestralidade. Os elementos da encenação como cenário, indumentárias, iluminação e maquiagem recebem um tratamento africano, mas dentro da atemporalidade.
A peça é interpretada em português e, algumas partes, na língua africana de Angola, o Umbundo. Toda sonoridade do espetáculo terá na sua linha de encenação musicalidade ao vivo, tocada e cantada pelas atrizes do elenco e composta pela cantora e percussionista Isaar França.” http://pernambuco.ig.com.br/cultura/2014/com-montagem-inedita-ombela-estreia-no-recife




, nº 69, pp 23-24



Rui Lourido_jpg

Email: ruilourido@uccla.pt | uccla@uccla.pt
www.uccla.pt | UCCLA no Facebook | UCCLA no Flickr


Pensar e Falar Angola

terça-feira, 11 de novembro de 2014

ANGOLA

Pensar e Falar Angola

11 de Novembro - 39 anos de Independência

Angola, o nosso país, comemora neste 11 de Novembro de 2014, trinta e nove anos de Independência Nacional.
Na grandeza do seu mosaico humano e cultural, obriga a cada um e a todos, a profunda reflexão sobre o sentimento do pátrio, de certeza e convicção da identidade angolana, assente nos pressupostos  da liberdade,  do bem de todos, na Pátria  do nosso nascimento comum.    
Chegados aos 39 anos de Independência, resultantes do esforço colectivo dos que nos precederam na história, com influencia externa ou não, entende-se ter chegado o momento de refletirmos com profundidade,  sobre a trajetória das nossas opções, sem buscar culpados. 
Importa, sem tibiezas, analisar se o sonho dos nossos antepassados foi alcançado na plenitude ou, se pelo contrário, nós, os continuadores da Pátria, pretendemos, simplesmente, substituir o regime colonial.
A Independência Nacional deve refletir o tributo de todos os que deram o melhor de si, para a sua conquista, independentemente das cores político-partidárias, confissão religiosa, local de nascimento, identidade etnolinguística, cultural, tendo em atenção a nossa idiossincrasia.
Que este não seja apenas um momento de convívio, de feriado, fanfarras desgarradas, mas, um momento em que a nossa angolanidade se afirme.
 Importa construir uma Angola inclusiva, de todos e para todos.
Construir Angola implica honrar o legado dos pioneiros da nossa história.
Valorizados na nossa identidade, seremos mais fortes, porque teremos Angola e os angolanos no epicentro dos nossos interesses colectivos e, pulsaremos Angola como o mais importante para todos, para além das convicções político- partidárias.
A independência nacional que temos a honra de comemorar, nunca foi, não é, nunca será, apanágio de um partido político, mas a expressão profunda do sentimento generalizado do nacionalismo angolano, assente nas ideias da realização da dignidade da pessoa humana, no nosso berço comum: Angola.


Pensar e Falar Angola